quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Relações Públicas - Análise do Material de Divulgação da Feira que a Cidade Oferece (Folheteria)


  

Segundo o Portal-RP a definição oficial de Relações Públicas, oferecida pela Associação Brasileira de Relações Públicas, surgiu dos estudos de uma pequena comissão interna da Diretoria da ABRP de São Paulo. Para tornar-se oficial e pública, foi aprovada por essa mesma diretoria em 14 de fevereiro de 1955:

“Entende-se por Relações Públicas o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente”. (Fonte: http://www.portal-rp.com.br/historia/parte_13.htm)



As estratégias de comunicação organizacional para o publico interno e externo.

Função do profissional em relações públicas: É a promoção da boa imagem de empresas ou instituições perante o público interno e externo.


Ao aplicarmos as definições acima ao folheto que divulga a Cidade de Embu das Artes, podemos perceber que pode haver uma mudança radical na imagem da cidade a partir da mudança desse folheto.

O folheto editado pela secretaria de turismo local eh bem informativo, mas as informações poderiam ser mais direcionadas e bem distribuídas para que possam realmente atingir o objetivo.

Qual o objetivo do folheto? A quem se destina esse folheto? O que eh necessário informar?

Divulgar o novo nome da cidade seria uma boa forma de começar a mudança nos folhetos e mapas em todos os meios de comunicação.

Do site da Feira de Embu das Artes, copiamos a texto abaixo, com caracteristicas de informação e divulgação importantes. Mas nele falta técnica de marketing e estratégia de comunicação, vejam:

Feira de Artes e Artesanato de Embu

Por aqui passaram (e passam) gente de todas as raças, de todos os credos, de todos os extratos sócio-econômicos. Quer dizer: vêm brancos, negros, amarelos, vermelhos e mestiçagem (afinal tudo é uma mestiçagem). Vêm cristãos, mulçumanos e budistas. Vêm judeus, candomblistas, umbandistas e ateus. Vêm pobres, ricos, remediados, endividados, estudados e estudantes. Vêm namorados e amantes; casados, separados, crianças e animais.
Embu transforma-se num espetáculo de cores e sons. São artistas primitivistas, acadêmicos, contemporâneos e abstratos. às melodias andinas das quengas, charangos, samponhas, mistura-se o chorinho do violão e bandolim; sanfona a tocar músicas clássicas, cuícas, berimbaus, pandeiros, atabaques e agogôs dão o toque afro-brasileiro. Ao leve sopro do vento, os móbiles de metal ou de cerâmica põem-se a bailar. E a melodia confunde-se com a flauta de um hippie ou com o som de um saxofone confeccionado com chifre de boi. E o toc toc dos artistas a escupirem ao vivo para admiração dos visitantes. E tem muito mais.
Tem linguiça, acarajé, e tem pernil. Tem sorvetes, raspadinhas e algodão doce. Tem churros e maçã do amor. Tem sucos de laranja, maracujá e acerola. Tem apfelstrudel e pão de mel. Pão de queijo e pão de milho.E, ora bolas! Tem cerveja, guaraná e coca-cola.
( Texto: contribuição de Pedro Saturnino, 2005)


(Fonte: http://www.embu.art.br)
O folheto editado pela Secretaria de Turismo aparentemente parece completo, tem informações em excesso, redigidas em forma de aula de história com uma tradução não muito fiel para o inglês

Depois de dobrar e desdobrar várias vezes, conseguimos entender que no folheto tem a foto, a descrição bilíngüe, com endereço, telefone e horário de funcionamento de cada um dos 23 pontos turísticos da cidade.

Com um pequeno mapa estilizado do centro. E instruções de como chegar de ônibus...


Com esse material e um bom grupo de estudos de Relações Públicas e Marketing poderia haver uma mudança significativa na divulgação da Cidade de Embu das Artes.


Sugestões:

Primeiro: qual é o público alvo?

Segundo: qual a melhor forma para comunicar?

Terceiro: como melhorar a divulgação da imagem da cidade?


Se considerarmos que o público alvo neste caso são os funcionários da Secretaria de Turismo, os moradores da cidade, os participantes da feira, os comerciantes locais e acima de tudo os turistas, que tal um folheto simples e objetivo divulgando a Cidade de Embu das Artes como ela é?



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