quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Relações Públicas - Análise do Portal de Turismo da Cidade de Embu das Artes


O Portal de Turismo da cidade de Embu das Artes somente pode ser acessado através do site adminsitrativo da cidade. 

A página inicial do poral apresenta um visual bonito, limpo. Os links podem ser acessados através de uma barra específica, que facilita muito o acesso. Porém, as páginas direcionadas a cada atrativo turístico da cidade contém informações muito reduzidas, sendo em sua maioria textos de 3 a 4 linhas. São poucas as páginas com textos maiores e mais explicativos.  E, considerando-se o campo visual de cada página, as fotos também apresentam-se reduzidas. 

Outro aspecto prejudicial no layout das páginas é a cor da fonte, apresentada em um tom de cinza-médio sobre fundo branco. A leitura das páginas seria muito mais dinâmica em um contraste de 100%, com as fontes em preto. 

O link "Como chegar" também apresenta-se bastante precário. Traz apenas informações relacionadas a distância São Paulo - Embu e as principais vias de acesso, não expondo meios para chegar à cidade utilizando-se de transporte público. 

Também não contempla a divulgação de telefones úteis ao turista, como serviço de táxi.
Outro fator importante a ser mencionado a respeito do site é a sua disponibilidade apenas no idioma português. Tratando do site que divulga a cidade e seus atrativos, deveria possuir uma opção para selecionar o idioma para acesso ou ter os textos de cada página escrito em inglês/espanhol. 

Para aqueles que quiserem visitar o Portal de Turismo da cidade:

Relações Públicas - Análise do Material de Divulgação da Feira que a Cidade Oferece (Folheteria)


  

Segundo o Portal-RP a definição oficial de Relações Públicas, oferecida pela Associação Brasileira de Relações Públicas, surgiu dos estudos de uma pequena comissão interna da Diretoria da ABRP de São Paulo. Para tornar-se oficial e pública, foi aprovada por essa mesma diretoria em 14 de fevereiro de 1955:

“Entende-se por Relações Públicas o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente”. (Fonte: http://www.portal-rp.com.br/historia/parte_13.htm)



As estratégias de comunicação organizacional para o publico interno e externo.

Função do profissional em relações públicas: É a promoção da boa imagem de empresas ou instituições perante o público interno e externo.


Ao aplicarmos as definições acima ao folheto que divulga a Cidade de Embu das Artes, podemos perceber que pode haver uma mudança radical na imagem da cidade a partir da mudança desse folheto.

O folheto editado pela secretaria de turismo local eh bem informativo, mas as informações poderiam ser mais direcionadas e bem distribuídas para que possam realmente atingir o objetivo.

Qual o objetivo do folheto? A quem se destina esse folheto? O que eh necessário informar?

Divulgar o novo nome da cidade seria uma boa forma de começar a mudança nos folhetos e mapas em todos os meios de comunicação.

Do site da Feira de Embu das Artes, copiamos a texto abaixo, com caracteristicas de informação e divulgação importantes. Mas nele falta técnica de marketing e estratégia de comunicação, vejam:

Feira de Artes e Artesanato de Embu

Por aqui passaram (e passam) gente de todas as raças, de todos os credos, de todos os extratos sócio-econômicos. Quer dizer: vêm brancos, negros, amarelos, vermelhos e mestiçagem (afinal tudo é uma mestiçagem). Vêm cristãos, mulçumanos e budistas. Vêm judeus, candomblistas, umbandistas e ateus. Vêm pobres, ricos, remediados, endividados, estudados e estudantes. Vêm namorados e amantes; casados, separados, crianças e animais.
Embu transforma-se num espetáculo de cores e sons. São artistas primitivistas, acadêmicos, contemporâneos e abstratos. às melodias andinas das quengas, charangos, samponhas, mistura-se o chorinho do violão e bandolim; sanfona a tocar músicas clássicas, cuícas, berimbaus, pandeiros, atabaques e agogôs dão o toque afro-brasileiro. Ao leve sopro do vento, os móbiles de metal ou de cerâmica põem-se a bailar. E a melodia confunde-se com a flauta de um hippie ou com o som de um saxofone confeccionado com chifre de boi. E o toc toc dos artistas a escupirem ao vivo para admiração dos visitantes. E tem muito mais.
Tem linguiça, acarajé, e tem pernil. Tem sorvetes, raspadinhas e algodão doce. Tem churros e maçã do amor. Tem sucos de laranja, maracujá e acerola. Tem apfelstrudel e pão de mel. Pão de queijo e pão de milho.E, ora bolas! Tem cerveja, guaraná e coca-cola.
( Texto: contribuição de Pedro Saturnino, 2005)


(Fonte: http://www.embu.art.br)
O folheto editado pela Secretaria de Turismo aparentemente parece completo, tem informações em excesso, redigidas em forma de aula de história com uma tradução não muito fiel para o inglês

Depois de dobrar e desdobrar várias vezes, conseguimos entender que no folheto tem a foto, a descrição bilíngüe, com endereço, telefone e horário de funcionamento de cada um dos 23 pontos turísticos da cidade.

Com um pequeno mapa estilizado do centro. E instruções de como chegar de ônibus...


Com esse material e um bom grupo de estudos de Relações Públicas e Marketing poderia haver uma mudança significativa na divulgação da Cidade de Embu das Artes.


Sugestões:

Primeiro: qual é o público alvo?

Segundo: qual a melhor forma para comunicar?

Terceiro: como melhorar a divulgação da imagem da cidade?


Se considerarmos que o público alvo neste caso são os funcionários da Secretaria de Turismo, os moradores da cidade, os participantes da feira, os comerciantes locais e acima de tudo os turistas, que tal um folheto simples e objetivo divulgando a Cidade de Embu das Artes como ela é?



Mudança de Nome


No dia 1° de maio, houve o plebiscito que iria definir a mudança de nome de Embu para Embu das Artes.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou  a lei n.º 14.537 que altera o nome da cidade de Embu para Embu das Artes, matéria que foi publicada do Diário Oficial. O projeto foi aprovado, por unanimidade, pela Assembléia Legislativa no dia 10 de agosto.
A escolha por Embu das Artes foi feita pela população por meio do plebiscito, realizado no dia 1º de maio, em que 74.286 eleitores optaram pela alteração do nome. Segundo o prefeito Chico Brito, uma das primeiras medidas será a alteração das placas, que indicam a entrada da cidade, da Rodovia Regis Bittencourt e do Rodoanel, que servirá para orientar melhor os turistas que vêm ao município em busca do artesanato local, que caracteriza a cidade.
A questão mais importante é a identidade da cidade. Não podemos ter uma cidade com dois nomes. Será a única cidade do país que terá o nome das artes. Muitos turistas passam direto porque estão procurando Embu das Artes. Nós vamos poder colocar ao longo de toda a rodovia o nome da cidade”, destacou o prefeito.

Fonte: http://www.embudigital.com.br/2011/09/governador-sanciona-o-nome-embu-das-artes/

Mais notícias sobre a mudança de nome da cidade de Embu das Artes, só clicar nos links:

http://www.jornalnanet.com.br/noticias/2240/moradores-vao-escolher-embu-ou-embu-das-artes

http://www.embu.sp.gov.br/e-gov/noticia/?ver=4242

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/09/lei-que-muda-nome-de-embu-para-embu-das-artes-sp-e-sancionada.html

Feira de Artesanato

Feira de Artesanatos de Embu das Artes

Em 31 de janeiro de 1969 foi criada a Feira de Artes e Artesanato na frente da Igreja Matriz, hoje Museu de Arte Sacra. No decorrer de seus trinta e um anos de existencia a Feira foi ocupando todas as ruas do Centro Histórico - agora Passeio das Artes. Paralelo ao desenvolvimento da Feira, foram surgindo as diversas lojas de artesanato, galerias de arte, antiquários e lojas de móveis rústicos artesanais, tornando a cidade conhecida por Embu das Artes.

A tradicional Feira de Embu das Artes conta com uma grande variedade de produtos artesanais, obras de arte e manifestações culturais. A Feira do Verde, que antigamente ocupava a Praça da Lagoa e agora está localizada na Rua Siqueira Campos, incrementa a diversidade de produtos oferecidos junto com as barracas de alimentos e bebidas.
Constam 462 expositores, divididos entre artesanato, artes plásticas, feira do verde, antiquários e alimentação, entre outros. A maior concentração de expositores acontece aos domingos e feriados.


 Ocupa as seguintes ruas do centro: 
Largo 21 de Abril Rua Marechal Isidoro Lopes Rua Domingos Paschoal Rua da Matriz Travessa Tibiriçá Rua Joaquim Santana Rua Nossa Senhora do Rosário Largo do Jesuítas Rua Boa Vista Rua Siqueira Campos Rua Padre Belchior Pontes

Fonte:  http://www.embu.sp.gov.br/secretarias/turismo/Feira.php



Para quem quer conhecer mais sobre a feira, alguns vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=P912A_-lNbg&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=OIBCcyQUEKw&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=8q3CFJ6qzc4&feature=related

E algumas fotos (By Leonel Andreoli):









































terça-feira, 13 de dezembro de 2011

História de Embu das Artes

História da cidade de Embu das Artes (só uma pequena introdução pra conhecer melhor o lugar)


Em 1624, Fernão Dias e sua mulher Catarina Camacho, grandes proprietários da região, doaram à igreja uma quadra de terras para construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário, iniciada em 1628, pelo Padre Belchior de Pontes que transferiu, para suas proximidades, a aldeia de M'Boy.
M'boy que tupi significa cobra, originou a corruptela Embú, assim denominado a aldeia que, segundo versão popular, surgiu quantidade de cobras existentes.
A construção do convento, anexo à capela foi iniciada em 1740 pelo Padre Domingos Machado. Na época, foram reunidos no aldeamento vários padres artistas que elaboraram os trabalhos de decoração da mesma. As verbas
necessárias às douraduras dos entalhes das paredes de madeiras e grande número de imagens, foram possibilitadas pela venda do algodão que cultivavam em grande escala.

A dificuldade de comunicação não permitiu o rápido desenvolvimento do povoado. Somente no final do século XIX, a Cúria Diocesana de São Paulo contratou o engenheiro Henrique Bocolini para demarcação do patrimônio; o qual, reconhecendo os valores artísticos da capela e do convento, realizou as primeiras obras de apoio à conservação das construções.
Suas terras, no entanto, eram impróprias para a cafeicultura, principal atividade econômica da época. Assim, Embú entrou noutro período de retração que durou até meados do século XX, quando a capela e convento foram tombados pelo Estado que procedeu às devidas restaurações. A partir disso, a comunidade local, liderada por Annis Neme Bassith, começou a desenvolver as atividades artísticas, explorando o turismo como fonte de renda do Município, criado em 1959.


Fonte--> http://www.embu.sp.gov.br/e-gov/cidade/?ver=204)